João Rabello, que divide os palcos com o pai, compartilha suas histórias e curiosidades sobre um dos mais célebres músicos brasileiros
Publicado em 28/12/2022
Atualizado às 20:14 de 24/04/2023
Paulinho da Viola é o último do quarteto de gigantes formado por ele, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Milton Nascimento a completar 80 anos em 2022. Todos eles, ao lado de Gal Costa, Maria Bethânia, Tom Zé, Chico Buarque, Edu Lobo e outros artistas, fazem parte de uma geração de ouro da música brasileira que explodiu Brasil afora na década de 1960. O nome de batismo é Paulo César Batista de Faria, nascido em 12 de novembro de 1942, no Rio de Janeiro (RJ). Compositor, cantor e multi-instrumentista, ganhou o apelido do sambista Zé Keti e do jornalista Sérgio Cabral, por sempre estar com o violão em mãos – nos palcos você também o vê com um cavaquinho em grande parte das músicas.
Veja também:
>> Gilberto Gil enquanto conceito e legado
>> Caetano Veloso em novos Caetanos
>> Milton Nascimento por outros olhares
Em 1965, aos 22 anos, Paulinho da Viola integrava o grupo que fez o espetáculo Rosa de ouro, ao lado de artistas como Clementina de Jesus, Aracy Cortes, Hermínio Bello de Carvalho e Nelson Sargento. Um ano depois, como integrante da ala de compositores da Portela, sua composição “Memórias de um sargento de milícias” foi escolhida como samba-enredo da escola. Já o primeiro sucesso estrondoso veio em 1970, com a música “Foi um rio que passou em minha vida”. A partir daí, ele deixou de se apresentar sozinho com seu violão e criou um grupo para acompanhá-lo nos shows.
Bônus: Criolo e seu “Argumento”
O Spotify lançou recentemente o projeto Atemporais, coletânea que reúne regravações dos quatro artistas que completaram 80 anos em 2022 – Gil, Caetano, Milton e, agora, Paulinho – na voz de diversos artistas da música brasileira atual. Para regravar Paulinho da Viola, foram convocados Criolo, com a faixa “Argumento”, e Emicida, com “Não quero vingança”.
Neste depoimento, Criolo comenta por que escolheu essa canção para o projeto: